domingo, 23 de junho de 2019

linking words


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Conjunções são palavras que tem por objetivo juntar duas orações em um mesmo enunciado. Oi!? Como é que é!? Calma! Vamos começar de novo! Conjunções são palavras ou mesmo conjuntos de palavras usadas para juntar duas frases em uma só. Assim, um texto fica muito mais fácil de ler e entender. Abaixo você encontrará algumas conjunções em inglês organizadas por categorias (funções). Essa é apenas uma pequena lista; há certamente muitas outras conjunções em inglês.
Preste atenção aos links em algumas palavras. Eles apontam para dicas específicas sobre o(s) uso(s) de conjunções em inglês que já foram abordadas em dicas anteriores aqui no Inglês na Ponta da Língua. Uma dica importante a ser sempre lembrada: para aprender o uso correto dessas palavras é preciso ter um bom dicionário de inglês e também ler bastante.
Com um dicionário você poderá ler o significado de cada uma delas e ler exemplos de como elas são usadas. Conforme você for aprendendo aos poucos – não adianta aprender tudo de uma só vez –, você certamente se acostumará com cada uma dessas palavras em expressões. Portanto, vá com calma! A lista de conjunções em inglês abaixo serve apenas para matar a sua curiosidade. Então, vamos a ela!
Acrescentar informações
and (e), as well as (bem como, assim como, além de), besides (além disso), in addition to (além de), in addition (além disso), not only … but also … (não apenas… mas também…), moreover (além disso, além do mais), furthermore (além disso, além do mais), what’s more (além disso, além do mais), on top of that (além disso tudo)
Colocando informações em sequência

for a start
 (para começar), first of all (antes de tudo, antes de qualquer coisa, em primeiro lugar), firstly(primeiramente), in the first place (em primeiro lugar), for one thing (para começar, em primeiro lugar, primeiro), to start with (para começar), second (em segundo lugar), secondly (em segundo lugar), third (em terceiro lugar), next (em seguida, depois), meanwhile (enquanto isso), finally (por fim, finalmente), last (por último)
Exemplificando
for example (por exemplo), such as (tais como), for instance (por exemplo), in the case of (no caso de), as shown by (como mostrado por, como indicado por, como representado por)
Contrastando ideias
but (mas), however (no entanto, contudo, todavia, entretanto), nevertheless (no entanto, contudo, todavia, entretanto), all the same (mesmo assim); although (embora),  even though (embora); while (enquanto que); despite the fact that (apesar disso), in spite of the fact that (apesar disso); nonetheless (contudo, todavia, entretanto); on the contrary (pelo contrário); on the one hand… on the other hand (por um lado… por outro lado…); as opposed to (em oposição a); whereas (enquanto que); in contrast (em comparação)
Explicando as razões
because (porque, pois), for (pois), because of (por causa de) as a result (em consequência, consequentemente), as a consequence (em consequência, consequentemente), accordingly(consequentemente), thus (consequentemente), hence  (consequentemente), consequently (consequentemente), for that reason (por essa razão); in turn (por sua vez); due to (devido a) owing to(devido a)
Concessões e Qualificações
even so (ainda assim, mesmo assim), all the same (mesmo assim, ainda assim), anyway (de qualquer forma, de qualquer maneira), at any rate (de qualquer maneira), having said that (tendo dito isso), at least (pelo menos)
Resumindo informações
in short (em resumo), on the whole (de uma maneira geral, de modo geral), by and large (de modo geral), to a large extent (em grande parte), to a certain extent (até certo ponto), to some extent (até certo ponto), in a nutshell (em resumo), to put it in a nutshell (para resumir tudo), in other words (em outras palavras), in sum(em resumo), in brief (de modo breve, em resumo)
Expressando ênfase
indeed (na verdade), in fact (na verdade), as a matter of fact (na verdade), above all (acima de tudo)
Informar propósito
to (para), in order to (para), so as to (para), in order that (para que, de modo a, a fim de), so as that (para que, de modo a, a fim de) [Leia a dica: Conjunções em Inglês: in order to e so that]
Está é uma pequena lista de conjunções em inglês. Como dito no início, para aprender a usar cada uma dessas palavras ou expressões, o melhor a fazer é se envolver com a língua inglesa e observar quando cada uma delas é usada. Outra coisa a ter sempre em mente é que não adianta nada decorar todas essas palavras. O segredo para aprendê-las é ter paciência e aprender com o tempo.


sábado, 22 de junho de 2019

História de Nova York


História de Nova York
Nova York anteriormente pertencia ao holandeses. Em 1614, um navio holandês chegou da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais na ilha de Manhattan, em Nova York. A tripulação do barco queria proteger o comércio de peles da empresa no Vale do Hudson. A cidade foi chamada de Nova Amsterdã em 1625. Em 1628, Peter Minuit comprou Manhattan dos índios por bugigangas no valor de 60 florins. Em 1664, Nova Amsterdã caiu nas mãos do ingleses, que a chamaram de Nova York em homenagem ao Duque de York. Em 1673, a Holanda esteve mais uma vez no poder, mas logo depois de mudarem o nome da cidade para “New Orange”, ela foi definitivamente transferida para o britânicos em 1674, com o Tratado de Westminster.
Pré-história indígena e Nova Holanda: 1613-1664
Os índios Lenape, falantes da língua Algonquiano, eram os habitantes originais da ilha de Manhattan. Eles encontraram o italiano Giovanni da Verrazano em 1524, o primeiro explorador europeu a descobrir Porto de Nova York em canoas. Giovanni da Verrazano chamou o lugar “Nouveau Angoulême” (Nova Angoulême), em homenagem ao rei francês Francisco I, em cujo serviço ele navegou. Embora Verrazano tenha explorado o porto de Nova York, presume-se que ele não foi além da ponte que hoje leva seu nome e que navegou de volta para o Atlântico. A área só foi totalmente documentada com a viagem de Henry Hudson, um inglês contratado pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais. Hudson descobriu Manhattan em 11 de setembro de 1609 e continuou sua viagem pelo rio, que hoje leva seu nome (Hudson River), até chegar ao local que hoje é a capital do Estado de Nova York: Albany.
Em 1653 foi construída uma parede como proteção contra os índios. A rua adjacente foi chamado de “Walstraat” (Wall Street).
Os britânicos e a Revolução Americana: 1665-1783
Este período começou quando os britânicos tomaram Nova Amsterdã e Nova Holanda dos holandeses, em 1664. Em 1673, a Holanda esteve mais uma vez no poder, sendo o último governador Peter Stuyvesant. Logo depois da mudança de nome, para “New Orange”, a cidade foi definitivamente transferida para os britânicos com o Tratado de Westminster, assinado em 1674, em troca pela região onde atualmente fica o Suriname. Em 1720, o primeiro estaleiro foi construído. A construção de navios foi uma importante fonte de renda.
Com a cidade rebatizada de Nova York e as áreas circundantes se desenvolvendo, fortes sentimentos de independência cresciam entre alguns, embora a região estivesse fortemente dividida por legalistas. A área da moderna Nova York foi o cenário da New York Campaign (1776), uma série de batalhas no início da Guerra Revolucionária Americana. Após o sucesso inicial da campanha, a cidade se tornou o centro político e militar de operações britânicas na América do Norte. Nathan Hale, um soldado do Exército Continental, foi enforcado em Manhattan após a Batalha de Long Island. Os britânicos começaram a acomodar a maioria dos prisioneiros de guerra americanos a bordo de navios funcionando como prisões, em Wall About Bay, no Brooklyn. Nestes navios-prisão, mais americanos perderam suas vidas por negligência do que aqueles que morreram durante todas as batalhas nesta guerra. Nova York foi severamente danificada duas vezes por incêndios com origem suspeita durante a ocupação britânica que se seguiu à Batalha de Brooklyn, no início da Guerra Revolucionária Americana. Esta ocupação durou até 25 de novembro de 1783. George Washington voltou para a cidade no dia 25 de novembro, enquanto as últimas tropas britânicas deixavam os Estados Unidos. Por cerca de um século, este dia foi amplamente comemorado localmente como “Dia da Evacuação”. O Congresso Continental reuniu-se em Nova York sob os Artigos da Confederação.
Independência e a chegada dos Irlandeses: 1784-1854
Nova York foi a primeira capital do recém-formado Estados Unidos, em 13 setembro de 1788, de acordo com a Convenção Constitucional dos Estados Unidos. Em 30 de abril 1789, o primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, tomou posse no Federal Hall, em Wall Street. Nova York permaneceu a capital da jovem república até 1790, quando esta honra se abateu sobre a Filadélfia.
Nova York cresceu como um centro econômico, primeiro como resultado das políticas e ações de Alexander Hamilton, o primeiro secretário do Tesouro, e mais tarde, devido à abertura do Canal Erie em 1825. Após a Guerra Revolucionária Americana, milhares se instalaram na cidade – estes eram, em sua maioria, Yankees de Nova Inglaterra. Havia tantos que, em 1820, a população tinha ultrapassado os número pré-guerra. Os moradores pertenciam em grande parte a classe média, com uma classe alta em crescimento, e 95% eram de descendência norte-americana. Nova York desenvolveu-se economicamente como um poderoso centro para a atividade artesanal, enquanto seus setores bancário e comercial logo se tornariam dominantes nos Estados Unidos e assim permaneceram por um tempo. Durante o período de 1800–1840 a cidade cresceu em riqueza e poder, e a cidade nunca mais teria uma sociedade composta fundamentalmente por dos cidadãos nascidos nos Estados Unidos.
Nova York era uma sociedade americana estável de Protestantes de classe média, composta por corretores, membros da guilda, banqueiros, artesãos, comerciantes, transportadores, negociantes e trabalhadores bem remunerados que, no início do ambiente republicano, trabalhavam como bombeiros voluntários, milícia e outras organizações civis. De repente, em 1840, esta sociedade foi inundada por milhares de irlandeses católicos sem qualificações, a maioria analfabeta, que escaparam da crise agrícola em sua terra natal (A Grande Fome de 1845–1849 na Irlanda). A mudança social sacudiu Nova York em sua base. Como as estruturas civis burocráticas de hoje ainda não existiam, a infra-estrutura da cidade entrou em colapso, uma vez que contava com uma rede de voluntários formada por pessoas que partilhavam as mesmas ideias. Os grupos agora se dedicavam a proteger os bairros dos cidadãos norte-americanos contra os americanos irlandeses. Os irlandeses, por sua vez, formaram gangues para se proteger. A taxa de criminalidade aumentou quando os voluntários dos grupos étnicos concorrentes lutaram pelo controle do apoio municipal e suas instalações de incêndios, higiene, resíduos e polícia.
A organização política Tammany Hall começou a ganhar influência com o apoio dos imigrantes irlandeses, o que resultou na eleição do primeiro prefeito Tammany, Fernando Wood, em 1854.
Tammany e Consolidação: 1855-1897
Este período começou com a posse de Fernando Wood como o primeiro prefeito de Tammany Hall que governaria a cidade (primeiro mandato 1855-1857). Tammany Hall era uma sociedade política formada por membros Partido Democrata local, que foi dominada pelo irlandeses católicos. Durante a primeira metade do século 19, a cidade passou por uma grande transformação devido à imigração irlandesa. Devido a uma proposta de planejamento urbano visionário, o Commissioners’ Plan of 1811, que propôs uma grade de rua por toda a ilha de Manhattan e previa a abertura do Canal Erie (que ligava o porto atlântico com os grandes mercados de agricultura no Centro-Oeste do Estados Unidos e Canadá), Nova York superou Filadélfia como a maior cidade dos Estados Unidos em 1835. Os membros da velha aristocracia mercantil, que desejavam atender a crescente necessidade de espaço aberto na cidade, fizeram lobby para um parque central. Em 1857, foi organizado um concurso de design. Central Park foi o primeiro parque de arquitetura paisagista em uma cidade americana.
Durante a Guerra Civil Americana (1861-1865), os fortes laços comerciais com o Sul (com sua crescente população imigrante e descontentamento sobre o alistamento) levaram à divisão de simpatias entre a União norte e Confederação do sul, o que resultou nos motins de alistamento (conhecido como Draft Riots) em 1863, uma das maiores revoltas civis na história dos Estados Unidos.
Após a Guerra Civil, o número de imigrantes vindos da Europa aumentou rapidamente. Nova York era a  primeira parada para milhões de pessoas em busca de uma vida nova e melhor nos Estados Unidos. A Estátua da Liberdade, erguida em 1886, é um símbolo para esses imigrantes, bem como para a democracia. Esses imigrantes europeus e asiáticos frequentemente se agrupavam em suas próprias áreas étnicas que levaram à criação de bairros como Chinatown, Little Italy e Little Germany. Os novos imigrantes trouxeram consigo mais retraimento social, e organizações criminais do velho mundo que rapidamente se infiltraram na máquina política local do já corrupto Tammany Hall. Mesmo assim, a indústria dos EUA estava explorando as massas de imigrantes ainda mais, com salários cada vez mais baixos e condições de vida desfavoráveis. Uma cidade de casas de aluguel, cheias de trabalhadores estrangeiros baratos vindos de dezenas de países, logo virou um centro de revolução, sindicalismo e extorsão. Em resposta, as classes superiores empregavam gangues (de crime organizado), aplicavam controles excessivos e rigorosa repressão política a fim de enfraquecer os grupos que se recusaram a obedecer a eles. Grupos como o sindicato anti-capitalista Trabalhadores Industriais do Mundo (Industrial Workers of the World ou IWW), organizações americanas como a Associação Protestante America e reformistas de todas as cores foram violentamente reprimidas, enquanto criminais independentes simplesmente desapareceram.
O começo do século 20: 1898-1945
Este período começou com a fusão dos cinco distritos em 1898. Manhattan e o Bronx pertenciam a um município, mas eram dois distritos distintos, que foram fundidos com os três distritos Queens, Brooklyn e Staten Island. Estes foram arrancadas de municípios adjacentes para formar um novo governo municipal originalmente chamado de “Grande Nova York”. O distrito de Brooklyn tornou-se a cidade independente de Brooklyn, juntamente com vários municípios do leste do condado de Kings, que tinha fundido com Manhattan. Esta área era conectada a Manhattan pela Brooklyn Bridge; o distrito de Queens foi formado pela parte oeste do condado Queens (com alguma sobreposição do condado Nassau, fundado em 1899) e o distrito Staten Island foi formado por toda o condado Richmond. Todos os governos (municípios, cidades e condados) nesses distritos foram abolidos. Em 1914, a Assembléia Legislativa do Estado de Nova York fez do Bronx um condado, assim os cinco municípios coincidiam com os cinco distritos.
No dia 15 de Junho de 1904, mais de 1.000 pessoas, a maioria mulheres e crianças do bairro de Little Germany, pereceram no navio General Slocum no East River, quando pegou fogo e queimou na North Brother Island. No ano seguinte, Little Germany foi abandonado. Em 25 de março de 1911, o incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist, em Greenwich Village, tomou 146 vidas. Ambos os desastres, cada um por sua vez, levaram a grandes melhorias na segurança em navios e em edifícios. A cidade foi unificada com o desenvolvimento de novas infra-estruturas de transporte, incluindo o metrô em 1904. O aumento da nova imigração europeia trouxe mais mudanças sociais. Mais tarde, na década de 1920, a cidade recebeu uma enxurrada de afro-americanos como parte da grande migração dos estados do sul. Além disso, o Renascimento do Harlem foi realizado como parte do boom econômico durante a Lei Seca, em que a batalha dos arranha-céus definiu a linha do horizonte de Nova York.
Ao longo da primeira metade do século 20, a cidade se tornou um centro mundial para a indústria, comércio e comunicações. O metrô de Nova York foi desenvolvido e as linhas ferroviárias da Grand Central Station floresceram. Em 1925, Nova York foi a cidade com a maior população do mundo, tirando Londres do primeiro lugar.
O ciclo de sucessivas mudanças aceleradas, aumentando o crime e a pobreza, foi quebrado pela eclosão da Primeira Guerra Mundial, que interrompeu as rotas de comércio. A “Lei da Imigração de 1924”, que limitava a imigração no período pós-guerra, junto com a Grande Depressão, que reduziu a demanda por novos trabalhadores, levou ao fim do reinado dos barões da “Era Dourada”.
Entre as guerras, a eleição do prefeito reformista Fiorello LaGuardia levou à queda de Tammany Hall após 80 anos de dominação política urbana. A demografia da cidade se estabilizou e associações sindicais conseguiram obter proteção e prosperidade para a classe trabalhadora. A administração municipal passou por uma forte revisão no governo de LaGuardia. Tanto antes como depois da Segunda Guerra Mundial, o controverso urbanista Robert Moses revalorizou grandes áreas da cidade com a construção de pontes, parques e alamedas. Moses foi o maior defensor americano do urbanismo moderno onde o carro era foco central.
Apesar dos efeitos da Grande Depressão após a queda da bolsa de valores de 1929, muitos arranha-céus foram construídos na década de 1930, incluindo muitas obras Art Déco que ainda fazem parte da linha do horizonte de Nova York.
Pós-Segunda Guerra Mundial: 1946-1977
Retornando da Segunda Guerra Mundial, veteranos e imigrantes da Europa criaram um boom econômico do pós-guerra que levou ao desenvolvimento de grandes áreas no leste do Queens. Em 1951, as Nações Unidas se mudaram de sua primeira sede em Flushing Meadows Park, Queens, para o lado leste de Manhattan.
Durante os anos 60, as ideias do urbanista e líder da cidade Robert Moses perderam popularidade em favor das opiniões Renovação Anti-Urbana de Jane Jacobs. Depois de protestos civis, os planos para o desenvolvimento de uma via expressa através de Manhattan foram excluídos. Como muitas outras grandes cidades dos Estados Unidos, New York City também foi dominada por conflitos raciais, migração urbana e decadência industrial nos anos 60. No final de junho 1969, os motins de Stonewall aconteceram no bairro de Greenwich Village. Um crescente número de homens gays, principalmente travestis, estavam cansados do assédio da polícia de Nova York. Esta rebelião é um ponto importante na história do movimento gay. No final de julho, a Gay Liberation Front (Frente de Libertação Gay) foi formada em Nova York, assim como em outras cidades e universidades do mesmo ano. Exatamente um ano depois, a primeira Parada do Orgulho Gay no mundo ocorreu entre Greenwich Village e Central Park.
Pelos anos 70, Nova York tinha a má reputação de uma outrora grande cidade dominada pelo crime. Em 1975, a cidade só pôde evitar a falência com um empréstimo federal e reescalonamento da dívida pela Corporação de Assistência Municipal, liderada por Felix Rohatyn. A cidade também foi forçada a se submeter a rigorosas revisões financeiras por uma agência do Estado de Nova York. Em 1977, a cidade foi atingida por dois desastres: o serial killer David Berkowitz (conhecido como Son of Sam), e o apagão que causou uma enorme onda de saques e vandalismo (1.616 lojas foram danificadas, 1.037 incêndios foram apagados e 3.776 pessoas foram presas). Estes eventos foram, provavelmente, a força motriz para a eleição de prefeito Ed Koch, que prometeu revitalizar a cidade.
Período Moderno: 1978-2001
Nos anos 80, Wall Street passou por uma forte recuperação e a cidade recuperou o seu papel como o centro da indústria financeira global. Os teatros em torno da Broadway (que tinha se tornado um distrito da luz vermelha nos anos 60 e 70 anos) renasceram graças à crescente indústria do turismo. Os anos 90 foram caracterizados por uma queda drástica nos índices de criminalidade (especialmente sob o prefeito Rudy Giuliani) e pessoas retornado à cidade. A cidade não era apenas o destino de imigrantes do mundo inteiro, mas também de muitos cidadãos americanos que procuraram a vida cosmopolita que somente Nova York pode proporcionar. No final dos anos 90, a cidade apreciou o desproporcional sucesso da indústria de serviços financeiros durante o boom das empresas de Internet (dot com boom). Este foi um dos fatores desta década que causou o aumento acentuado do valor de edifícios residenciais e comerciais.
Pós-11 de Setembro: 2001 aos dias atuais
Nova York foi atingida em 11 de setembro de 2001 por um ataque terrorista que matou cerca de 3.000 pessoas, quando dois aviões atingiram o World Trade Center. O mundo inteiro viu como os 400 metros de altura das torres gêmeas desmoronaram em uma nuvem de poeira e detritos nas ruas próximas. Este colapso tirou a vida de vários voluntários, especialmente os bombeiros que tentavam chegar aos incêndios através das escadas. Lower Manhattan foi afetada economicamente devido à súbita perda de milhares de pessoas empregadas no WTC que faziam uso das lojas vizinhas e cafés. As obras da Freedom Tower terminaram em maio de 2015 e o mirante One World Observatory foi inaugurado. O edifício fica ao lado do Marco Zero.
Em 14 de Agosto de 2003, a cidade de Nova York, juntamente com outros oito estados americanos e partes do Canadá, foi atingida pela maior queda de energia na história da América do Norte: o Northeast Blackout de 2003. As consequências das falhas de elevadores, do sistema de metrô de Nova York, luzes e semáforos, ar condicionado (a temperatura naquele dia era 33°C), e outros problemas criaram uma enorme confusão que destacou a vulnerabilidade dessas cidades.


Descobrimento da América


Descobrimento da América
12 de Outubro
De acordo com os dados disponíveis o primeiro navegador a alcançar terras americanas foi Cristóvão Colombo, em 1942 ao serviço de Castela, descobrindo a América Central.
Cristóvão Colombo inicia a sua viagem na madrugada de 3 de Agosto de 1492 como Capitão da Armada e da nau onde seguia, numa frota formada pela nau Santa Maria, a caravela redonda Pinta capitaneada por Martín Alonso de Pizón e a caravela latina Nina com Vicente Yáñez Pinzón como capitão.
A tripulação era composta por um total de 90 homens, segundo Las Casas e Fernando Colombo, ou 120 já segundo Gonçalo Fernadez de Oviedo.
Gravura da Nau Santa Maria
Gravura da Nau Santa Maria
Esta gravura é contemporânea da nau almirante da esquadra de Colombo, que em 1492 alcançou pela primeira vez as terras do Novo Mundo
Devido a uma avaria, a caravela Pinta é forçada a regressar e atracar em Las Palmas, a 6 de Agosto para reparações.
Chegada de Colombo à América
Chegada de Colombo à América (gravura retirada da obra de Thierry de Bry, datada do século XVI e pretende
representar a descoberta da América e as relações que a partir de então se estabeleceram)
Cristóvão Colombo chega a Las Palmas a 25 de Agosto, onde muda o aparelho latino da Nina para redondo como o da Pinta.
A Armada sai finalmente 1 de Setembro de Las Palmas rumo a águas nunca até então navegadas. Colombo tinha como objetivo manter-se no paralelo a Oeste das Ilhas Canárias, não só devido a ordenação dos Reis Católicos de que não fosse mais a Sul que as ilhas Canárias, para que não infringisse o Tratado de Alcáçovas, não suscitando assim as reclamações de Portugal, mas também porque em termos de orientação seria mais fácil, uma vez que se orientaria pela Carta de Toscanelli, onde a Antilha estava representada, somente necessitando de seguir na direção Oeste, procurando apenas uma coordenada, a longitude.
Retrato de Cristóvão Colombo de autor desconhecido, localizada no Município de Génova
Retrato de Cristóvão Colombo de autor desconhecido, localizada no Município de Génova
A 7 de Outubro Colombo, de acordo com as indicações de Martín Alonso Pinzín, corrige o rumo para sudoeste; esta mudança providencial foi pois se não o tivesse feito iria rumar às costas da Florida, arriscando-se a ser levado pelas correntes do Golfo o que os obrigaria a dar a volta sem descobrirem nada.
Durante o pôr do Sol do dia 11 de Setembro são detectados sinais evidentes da proximidade de terra e, na madrugada de dia 12, é avistada terra pela caravela Pinta. Tinham então chegado ao grupo das Bahamas, à ilha de Guanahaní para os Índios, mas denominada por Colombo por ilha de S. Salvador. O primeiro desembarque ocorreu na Baía Long, na Costa Ocidental, local onde foi colocado o estandarte Real pelo, a partir de então, Almirante Colombo, e as bandeiras da Cruz Verde pelos restantes capitães, tendo o escrivão da armada, Rodrigo de Escobedo, lavrado a ata da tomada de posse desta nova terra.
A 15 de Outubro é descoberta a ilha de S. Maria da Conceição, a 19 a ilha Isabela, la Saometo para os índios, conhecida hoje como Crooked. A 21 Outubro Colombo pensa ter encontrado o Cipango (Japão) quando se deparou com a ilha de Cuba. A 28 do mesmo mês entra na baía de San Salvador, na costa norte da ilha de Cuba, onde envia uma embaixada ao seu interior, do que recebe a primeira indicação de que em terra as populações eram miseráveis, contrariando as expectativas de terem chegado à Índia.
Após 1495 a América do Norte foi alcançada por outros navegadores, com João Fernandes Lavrador e Pero Barcelos que alcançaram a Gronelândia e a “Terra do Lavrador”, sob ordem do Rei D. Manuel. Já ao serviço da Inglaterra João Caboto alcança a mesma Região em 1496.
D. Manuel recebe informações sobre esta zona como sendo composta por um mar cheio de gelo, onde abundam rios, árvores de fruto e animais e cujos habitantes vivem da pesca, utilizando utensílios de pedra.
Em 1500 aparecem pela primeira vez na carta de Juan de La Cosa as terras da América do Sul, os estados do Brasil, das três Guianas e da Venezuela, inicialmente descobertas por Alonso Ojeda e Cosa em 1499 e por Vicente Yañez Pinzón em Janeiro de 1500, e finalmente em Março de 1500 por Pedro Álvares Cabral com o descobrimento da ilha de Vera Cruz.
O descobrimento da América fez desabar uma ideia antiga de que, grosso modo, o mundo era constituído apenas por um bloco tricontinental composto pela Ásia, África, Europa e cercado por um enorme oceano. Com o conhecimento do Novo Mundo dá-se uma total dessacralização da representação cosmográfica conhecida até então, e que se acentuará com o conhecimento progressivo do continente americano.