segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Origem da Língua Inglesa!!!!!!


Ricardo Schütz  
Atualizado em 28 de março de 2008


The history of every language is unique, because each language is inherently bound to the thinking, nature, and spirit of a people, all of which are continuously altered by the twists and turns of events.(Crane, Yeager and Whitman. An Introduction to Linguistics)
INTRODUÇÃO
A língua inglesa é fruto de uma história complexa e enraizada num passado muito distante.
Há indícios de presença humana nas ilhas britânicas já antes da última era do gelo, quando as mesmas ainda não haviam se Stonehengeseparado do continente europeu e antes dos oceanos formarem o Canal da Mancha. Esse recente fenômeno geológico que separou as ilhas britânicas do continente, ocorrido há cerca de 7.000 anos, também isolou os povos que lá viviam dos conturbados movimentos e do obscurantismo que caracterizaram os primórdios da Idade Média na Europa.
Sítios arqueológicos evidenciam que as terras úmidas que os romanos vieram a denominar de Britannia já abrigavam uma próspera cultura há 8.000 anos, embora pouco se saiba a respeito.
OS CELTAS
Guerreiros celtasCelt womenA história da Inglaterra inicia com os celtas.
Por volta de 1000 a.C., depois de muitas migrações, vários dialetos das línguas indo-européias tornam-se grupos de línguas distintos, sendo um desses grupos o celta. Os celtas se originaram presumivelmente de populações que já habitavam a Europa na Idade do Bronze. Durante cerca de 8 séculos, de 700 a.C. a 100 A.D., o povo celta habitou as regiões hoje conhecidas como Espanha, França, Alemanha e Inglaterra. O celta chegou a ser o principal grupo de línguas na Europa, antes de acabarem os povos celtas quase que totalmente assimilados pelo Império Romano.
Roman timber watch towerA PRESENÇA ROMANA
Em 55 e 54 a.C. ocorrem as primeiras invasões romanas de reconhecimento, sob o comando pessoal de Júlio César. Em 44 A.D., à época do Imperador Claudius, ocorre a terceira invasão, quando então a principal ilha britânica é anexada ao Império Romano até os limites com a Caledônia (atual Escócia) e o latim começa a exercer influência na cultura celta-bretã. Três séculos e meio de presença das legiões romanas e seus mercadores, trouxeram profunda influência na estrutura econômica, política e social das tribos celtas que habitavam a Grã Bretanha. Palavras latinas naturalmente passaram a ser usadas para muitos dos novos conceitos.
OS ANGLO-SAXÕES
Invasões germânicasDevido às dificuldades em Roma enfrentadas pelo Império, as legiões romanas, em 410 A.D., se retiram da Britannia, deixando seus habitantes celtas à mercê de inimigos (Scots e Picts). Uma vez que Roma já não dispunha de forças militares para defendê-los, os celtas, em 449 A.D., recorrem às tribos germânicas (Jutes, Angles, Saxons e Frisians) para obter ajuda. Estes, entretanto, de forma oportunista, acabam tornando-se invasores, estabelecendo-se nas áreas mais férteis do sudeste da Grã-Bretanha, destruindo vilas e massacrando a população local. Os celtas-bretões sobreviventes refugiam-se no oeste. Prova da violência e do descaso dos invasores pela cultura local é o fato de que quase não ficaram traços da língua celta no inglês.
Elmo anglo-saxãoSão os dialetos germânicos falados pelos anglos e pelos saxões que vão dar origem ao inglês. A palavra England, por exemplo, originou-se de Angle-land (terra dos anglos). A partir daí, a história da língua inglesa é dividida em três períodos: Old English, Middle English e Modern English. A segunda metade do século V, quando ocorreram as invasões germânicas, marca o início do período denominado Old English.
INTRODUÇÃO DO CRISTIANISMO
Em 432 A.D. St. Patrick inicia sua missão de levar o cristianismo à população celta da Irlanda. Em 597 A.D. a Igreja manda missionários liderados por Santo Agostinho para converter os anglo-saxões ao cristianismo. O processo de cristianização ocorre gradual e pacificamente, marcando o início da influência do latim sobre a língua germânica dos anglos-saxões, origem do inglês moderno. Esta influência ocorre de duas formas: introdução de vocabulário novo referente a religião e adaptação do vocabulário anglo-saxão para cobrir novas áreas de significado. A necessidade de reprodução de textos bíblicos representa também o início da literatura inglesa.
A introdução do cristianismo representou também a rejeição de elementos da cultura celta e associação dos mesmos a bruxaria. A observação ainda hoje de Halloween na noite de 31 de outubro é exemplo remanescente de cultura celta na visão do cristianismo.
Àquele período, a Inglaterra encontra-se dividida em sete reinos anglo-saxões e o Old English, então falado, na verdade não era uma única língua, mas sim uma variedade de diferentes dialetos.
Os dialetos do inglês antigo de antes do cristianismo eram línguas funcionais para descrever fatos concretos e atender necessidades de comunicação diária. O vocabulário de origem greco-latina introduzido pela cristianização expandiu a linguagem anglo-saxônica na direção de conceitos abstratos.
Viking boatAo final do século 8, iniciam os ataques dos Vikings contra a Inglaterra. Originários da Escandinávia, esses povos usavam de violência e seus ataques causaram destruição em muitas regiões da Europa. Os vikings que se estabeleceram na Inglaterra eram predominantemente provenientes da região hoje pertencente à Dinamarca e falavam Old Norse, ancestral do dinamarquês. Esses mais de 200 anos de presença de escandinavos na Inglaterra naturalmente exerceram influência sobre o Old English. Entretanto, devido à semelhança entre as duas línguas, torna-se difícil determinar esta influência com precisão.
OLD ENGLISH (500 - 1100 A.D.)
Old English, às vezes também também denominado Anglo-Saxon, comparado ao inglês moderno, é uma língua quase irreconhecível, tanto na pronúncia, quanto no vocabulário e na gramática. Para um falante nativo de inglês hoje, das 54 palavras do Pai Nosso em Old English, menos de 15% são reconhecíveis na escrita, e provavelmente nada seria reconhecido ao ser pronunciado. A correlação entre pronúncia e ortografia, entretanto, era muito mais próxima do que no inglês moderno. No plano gramatical, as diferenças também são substanciais. Em Old English,os substantivos declinam e têm gênero (masculino, feminino e neutro), e os verbos são conjugados.
A CONQUISTA DA INGLATERRA PELOS NORMANDOS NA BATALHA DE HASTINGS
MapaA Batalha de Hastings em 1066, foi um evento histórico de grande importância na história da Inglaterra. Representou não só uma drástica reorganização política, mas também alterou os rumos da língua inglesa, marcando o início de uma nova era.
A batalha foi travada entre o exército normando, comandado por William, Duque da Normandia (norte da França), e o exército anglo-saxão liderado por King Harold, em 14 de outubro de 1066.
O predecessor de Harold havia tido fortes vínculos com a corte da Normandia e supostamente prometido o trono da Inglaterra para o Duque da Normandia. Após sua morte, entretanto, o conselho do reino apontou Harold como sucessor, levando William a apelar para a guerra como forma de impor seus pretensos direitos.
Veja como um artista do século 11 representou, em tapeçaria, a travessia do Canal da Mancha pelas tropas de William:
Tapeçaria de Bayeaux
A sangrenta batalha só terminou ao fim do dia, com o Rei Harold e seus irmãos mortos e um saldo de 1500 a 2000 guerreiros mortos do lado normando e outros tantos ou mais, do lado inglês.
Henry IWilliam IIWilliam, o ConquistadorWilliam havia conquistado em poucos dias uma vitória que romanos, saxões e dinamarqueses haviam lutado longa e duramente para alcançar. Ele havia conquistado um país de um milhão e meio de habitantes e provavelmente o mais rico da Europa, na época. Por esse feito ficou conhecido na história como William the Conqueror.
O regime que se instaurou a partir da conquista foi caracterizado pela centralização, pela força e, naturalmente, pela língua dos conquistadores: o dialeto francês denominado Norman French. O próprio William l não falava inglês e, por ocasião de sua morte em 1087, não havia uma única região da Inglaterra que não fosse controlada por um normando. Seus sucessores, William II (1087-1100) e Henry I (1100-1135), passaram cerca de metade de seus reinados na França e provavelmente possuíam pouco conhecimento de inglês.
Durante os 300 anos que se seguiram, principalmente nos 150 anos iniciais, a língua usada pela aristocracia na Inglaterra foi o francês. Falar francês tornou-se então condição para aqueles de origem anglo-saxônica em busca de ascensão social através da simpatia e dos favores da classe dominante.
MIDDLE ENGLISH (1100 - 1500)
O elemento mais importante do período que corresponde ao Middle English foi, sem dúvida, a forte presença e influência da língua francesa no inglês. Essa verdadeira transfusão de cultura franco-normanda na nação anglo-saxônica, que durou três séculos, resultou principalmente num aporte considerável de vocabulário. Isto demonstra que, por mais forte que possa ser a influência de uma língua sobre outra, esta influência normalmente não vai além de um enriquecimento de vocabulário, dificilmente afetando a pronúncia ou a estrutura gramatical.
O passar dos séculos e as disputas que acabaram ocorrendo entre os normandos das ilhas britânicas e os do continente, provocam o surgimento de um sentimento nacionalista e, pelo final do século 15, já se torna evidente que o inglês havia prevalecido. Até mesmo como linguagem escrita, o inglês já havia substituído o francês e o latim como língua oficial para documentos. Também começava a surgir uma literatura nacional.
Muito vocabulário novo foi incorporado com a introdução de novos conceitos administrativos, políticos e sociais, para os quais não havia equivalentes em inglês. Em alguns casos, entretanto, já existiam palavras de origem germânica, as quais, ou acabaram desaparecendo, ou passaram a coexistir com os equivalentes de origem francesa, em princípio como sinônimos, mas, com o tempo, adquirindo conotações diferentes. Exemplos:
Anglo-Saxão
Francês
   Anglo-SaxãoFrancês   Anglo-SaxãoFrancês   
Anglo-Saxão
Francês
answer
begin
bill
chicken
clothe
come
end
respond
commence
beak
poultry
dress
arrive
finish
fair
feed
folk
freedom
ghost
happiness
help
beautiful
nourish
people
liberty
phantom
felicity
aid
hide
house
hunt
kin
kingly
look
mistake
conceal
mansion
chase
relations
royal
search
error
pig
sheep
shut
sight
wish
work
yearly
pork
mutton
close
vision
desire
labor
annual
Pequenas diferenças dialetais resultantes desta simbiose entre diferentes grupos sociais e suas respectivas línguas podem ser observadas ainda atualmente. Nos meios intelectuais das classes mais privilegiadas dos países de língua inglesa existe até hoje uma tendência a um uso maior de palavras de origem latina. De acordo com o norte-americano Pat Brown, freqüentador do fórum de discussões deste site,
The split between the French-speaking Normans and peasant English-speaking Saxons still exists today in a curious fashion. The Normans, as the conquerors and rulers, became the upper-class of England and their speech metamorphosed into today's well-educated English - composed primarily of Latin-based vocabulary. The common everyday speech of most modern English speakers however is still directly based on the Anglo-Saxon.
Além da influência do francês sobre seu vocabulário, o Middle English se caracterizou também pela gradual perda de declinações, pela neutralização e perda de vogais atônicas em final de palavra e pelo início doGreat Vowel Shift.
THE GREAT VOWEL SHIFT
Uma acentuada mudança na pronúncia das vogais do inglês ocorreu principalmente durante os séculos 15 e 16. Praticamente todos os sons vogais, inclusive ditongos, sofreram alterações e algumas consoantes deixaram de ser pronunciadas. De uma forma geral, as mudanças das vogais corresponderam a um movimento na direção dos extremos do espectro de vogais, como representado no gráfico abaixo.
Great Vowel Shift
PRONÚNCIA
ANTES DO SÉCULO 15
PRONÚNCIA
MODERNA
    fine /fi:ne/
    hus /hu:s/
    ded /de:d/, semelhante a dedo em português
    fame /fa:me/, semelhante à atual pronúncia de father
    so /só:/, semelhante à atual pronúncia de saw
    to /to:/, semelhante à atual pronúncia de toe
  /fayn/
house /haws/ 
deed /diyd/
  /feym/
  /sow/
  /tuw/
O sistema de sons vogais da língua inglesa antes do século 15 era bastante semelhante ao das demais línguas da Europa ocidental, inclusive do português de hoje. Portanto, a atual falta de correlação entre ortografia e pronúncia do inglês moderno, que se observa principalmente nas vogais, é, em grande parte, conseqüência desta mudança ocorrida no século 15.
MODERN ENGLISH (a apartir de 1500)
Enquanto que o Middle English se caracterizou por uma acentuada diversidade de dialetos, o Modern English representou um período de padronização e unificação da língua. O advento da imprensa em 1475 e a criação de um sistema postal em 1516 possibilitaram a disseminação do dialeto de Londres - já então o centro político, social e econômico da Inglaterra. A disponibilidade de materiais impressos também deu impulso à educação, trazendo o alfabetismo ao alcance da classe média.
A reprodução e disseminação de uma ortografia finalmente padronizada, entretanto, coincidiu com o período em que ocorria ainda a Great Vowel Shift. As mudanças ocorridas na pronúncia a partir de então, não foram acompanhadas de reformas ortográficas, o que revela um caráter conservador da cultura inglesa. Temos aí a origem da atual falta de correlação entre pronúncia e ortografia no inglês moderno. D’Eugenio assim explica o que ocorreu:Samuel Johnson
O processo de padronização da língua inglesa iniciou em princípios do século 16 com o advento da litografia, e acabou fixando-se nas presentes formas ao longo do século 18, com a publicação dos dicionários de Samuel Johnson (figura ao lado) em 1755, Thomas Sheridan em 1780 e John Walker em 1791. Desde então, a ortografia do inglês mudou em apenas pequenos detalhes, enquanto que a sua pronúncia sofreu grandes transformações. O resultado disto é que hoje em dia temos um sistema ortográfico baseado na língua como ela era falada no século 18, sendo usado para representar a pronúncia da língua no século 20. (319, minha tradução)
Da mesma forma que os primeiros dicionários serviram para padronizar a ortografia, os primeiros trabalhos descrevendo a estrutura gramatical do inglês influenciaram o uso da língua, incorporando conceitos gramaticais das línguas latinas e trazendo uma uniformidade gramatical. Durante os séculos 16 e 17 ocorreu o surgimento e a incorporação definitiva do verbo auxiliar do para frases interrogativas e negativas. A partir do século 18 passou a ser considerado incorreto o uso de dupla negação numa mesma frase como, por exemplo: She didn't go neither.
SHAKESPEAREShakespeare
William Shakespeare (1564-1616), representou uma forte influência no desenvolvimento de uma linguagem literária. Sua imensa obra é caracterizada pelo uso criativo do vocabulário então existente, bem como pela criação de palavras novas. Substantivos transformados em verbos e verbos em adjetivos, bem como a livre adição de prefixos e sufixos e o uso de linguagem figurada são freqüentes nos trabalhos de Shakespeare.
Ao mesmo tempo em que a literatura se desenvolvia, o colonialismo britânico do século 19, levava a língua inglesa a áreas remotas do mundo, proporcionando contato com culturas diferentes e trazendo novo enriquecimento ao vocabulário do inglês.
Desde o início da era cristã até o século 19, seis idiomas chegaram a ser falados na Inglaterra: Celta, Latim, Old English, Norman French, Middle English e Modern English. Essa diversidade de influências explica o fato de ser o inglês uma língua menos sistemática e menos regular, quando comparado às línguas latinas e mesmo ao alemão. Poderia nos levar a concluir também que o inglês de hoje pode ser comparado a uma colcha feita de retalhos de tecidos de origem das mais diversas.
AMERICAN ENGLISH
A esperança de alcançar prosperidade e os anseios por liberdade de religião foram os fatores que determinaram a colonização da América do Norte. A chegada dos primeiros imigrantes ingleses em 1620, marca o início da presença da língua inglesa no Novo Mundo.
The first sermon at PlymouthÀ época da independência dos Estados Unidos, em 1776, quando a população do país chegava perto de 4 milhões, o dialeto norte-americano já mostrava características distintas em relação aos dialetos das ilhas britânicas. O contato com a realidade de um novo ambiente, com as culturas indígenas nativas e com o espanhol das regiões adjacentes ao sul, colonizadas pela Espanha, provocou um desenvolvimento de vocabulário diverso do inglês britânico.
Hoje, entretanto, as diferenças entre os dialetos britânicos e norte-americanos estão basicamente na pronúncia, além de pequenas diferenças no vocabulário. Ao contrário do que aconteceu entre Brasil e Portugal, Estados Unidos da América e Inglaterra mantiveram fortes laços culturais, comerciais e políticos. Enquanto que o português ao longo de 4 séculos se desenvolveu em dois dialetos substancialmente diferentes em Portugal e no Brasil, as diferenças entre os dialetos britânico e norte-americano são menos significativas.
O INGLÊS COMO LÍNGUA DO MUNDO
Fatos históricos recentes explicam o atual papel do inglês como língua do mundo.
Em primeiro lugar, temos o grande poderio econômico da Inglaterra nos séculos 18, 19 e 20, alavancado pela Revolução Industrial, e a conseqüente expansão do colonialismo britânico. Esse verdadeiro império de influência política e econômica atingiu seu ápice na primeira metade do século 20, com uma expansão territorial que alcançava 20% das terras do planeta. O British Empire chegou a ficar conhecido como "the empire where the sun never sets" devido à sua vasta abrangência geográfica, provocando uma igualmente vasta disseminação da língua inglesa.
Em segundo lugar, o poderio político-militar do EUA a partir da segunda guerra mundial e a marcante influência econômica e cultural resultante, acabaram por deslocar o francês como língua predominante nos meios diplomáticos e solidificar o inglês na posição de padrão das comunicacões internacionais. Simultaneamente, ocorre um rápido desenvolvimento do transporte aéreo e das tecnologias de telecomunicação. Surgem os conceitos de information superhighway e global village para caracterizar um mundo no qual uma linguagem comum de comunicação é imprescindível.

RESUMO CRONOLÓGICO
  • 10.000 - 6.000 a.C. - Sítios arqueológicos evidenciam a presença do homem nas terras que encontravam-se ainda unidas ao continente europeu e que os romanos posteriormente viriam a denominar de Britannia.
  • 1.200 - 600 a.C. - Celtas se estabelecem na Europa e ilhas britânicas, marcando a partir daí sua presença na Europa por cerca de 8 séculos, antes de sua quase completa assimilação pelo Império Romano.
  • 55 e 54 a.C. - Primeiras incursões romanas de reconhecimento, sob o comando de Júlio César.
  • 44 A.D. - Legiões romanas, à época do Imperador Claudius, invadem e anexam a principal ilha britânica.
  • 50 A.D. - Os romanos fundam Londinium às margens do Tâmisa.
  • 410 A.D. - Legiões romanas se retiram das ilhas britânicas para defender Roma de ataques dos bárbaros.
  • 432 A.D. - St. Patrick inicia sua missão de cristianizar a Irlanda.
  • 450 - 550 A.D. - Tribos germânicas (anglos e saxões) se estabelecem na Britannia após a saída das legiões romanas. Início do período Old English.
  • 500 - 1100 - Período que corresponde ao Old English.
  • 465 A.D. - Suposta data de nascimento do lendário Rei Artur.
  • 597 A.D. - Chegada de Santo Agostinho e seus missionários para converter os anglo-saxões ao cristianismo. Inicia o primeiro período de influência do latim na língua anglo-saxônica.
  • 600 A.D. - A Inglaterra encontra-se dividida em 7 reinos anglo-saxões.
  • 787 - 1000 A.D. - Ataques escandinavos (Vikings).
  • 871 A.D. - Coroação do King Alfred, rei dos saxões do oeste, reconhecido como rei da Inglaterra após ter expulsado os Vikings.
  • 1066 - Batalha de Hastings, em que os franceses normandos, liderados por William, derrotam Harold, conquistando a Inglaterra e dando início a um período de 350 anos de forte influência do francês sobre o inglês.
  • 1066-1087 - Reinado de William I (William the Conqueror), primeiro rei normando.
  • 1087-1100 - Reinado de William II, filho de William I e segundo rei normando.
  • 1100-1135 - Reinado de Henry I, também filho de William I, o terceiro rei normando e o primeiro a ter uma esposa britânica (Mathilda of Scotland). É provável que Henry I tivesse algum domínio sobre o inglês, e foi em seu reinado que as diferenças entre as sociedades anglo-saxônica e normanda começaram a lentamente diminuir.
  • 1100 - 1500 - Período que corresponde ao Middle English.
  • 1204 - King John, Rei da Inglaterra, entra em conflito com o Rei Philip da França, marcando o início de um novo período de valorização do sentimento nacionalista inglês.
  • 1300 - Robert of Gloucester faz referência à língua inglesa como sendo ainda uma língua falada na Inglaterra apenas por "low people".
  • 1362 - Inglês é usado, pela primeira vez, na abertura do Parlamento Inglês.
  • 1400 - 1600 - Período em que ocorrem com mais intensidade as mudança de vogais (Great Vowel Shift).
  • 1475 - Advento da imprensa, dando início a uma padronização da ortografia e levando à disseminação da forma ortográfica do dialeto de Londres.
  • 1500 até hoje - Período correspondente ao Modern English.
  • 1516 - Henrique VIII cria o primeiro sistema postal da Inglaterra.
  • 1558 - Início do reinado de Elizabeth I (filha de Henrique VIII) e da era elisabetana, período caracterizado por um substancial aumento do vocabulário do inglês e pelas monumentais obras literárias de Spenser, Shakespeare e Jonson.
  • 1564 - Nascimento de William Shakespeare.
  • 1603 - Morte de Elizabeth I e fim do período elisabetano.
  • 1611 - A Igreja da Inglaterra publica a King James Bible, que exerceu grande influência na linguagem de então.
  • 1616 - Falecimento de William Shakespeare.
  • 1620 - Os Pilgrims chegam à America do Norte e estabelecem a Colônia de Plymouth.
  • 1755 - Samuel Johnson publica A Dictionary of the English Language, trazendo estabilidade à língua inglesa.
  • 1762 - Bishop Robert Lowth publica Short Introduction to English Grammar, a primeira gramática influente da língua inglesa.
  • 1776 - Declaração da independência dos Estados Unidos.
  • 1700 - 1900 - Revolução Industrial, a qual alavancou o poderio econômico da Inglaterra, permitindo a expansão do colonialismo britânico e conseqüentemente da língua inglesa no século 19.
  • 1806 - Ano de publicação do primeiro dicionário de Noah Webster: A Compendious Dictionary of the English Language.
  • 1890 - 1920 - Apogeu do Império Britânico.
  • 1928 - Ano de publicação da primeira edição do Oxford English Dictionary (OED), em 12 volumes e contendo cerca de 415 mil entradas.
  • 1945 - Fim da segunda guerra mundial, marca o início de um período de influência político-militar dos EUA e uma conseqüente influência econômica e cultural decisiva para o papel do inglês como língua internacional nos dias de hoje.
  • 1989 - Ano de publicação da segunda edição do Oxford English Dictionary (OED), em 20 volumes e em CD-ROM, contendo mais de 500 mil entradas.
  • 1985 - 1995 - Surgimento da Internet.


BIBLIOGRAFIA
Cambridge, Corpus Christi College 140 [WSCp], Lord's Prayer - a translation of the Gospels written in Bath in the first half of the 11th century; edited by Liuzza (1994). Read by Cathy Ball (Department of Linguistics, Georgetown University) for Edward Vanetten's Sunday School class. <http://www.georgetown.edu/faculty/ballc/oe/paternoster-oe.html>. Online Oct 21, 2003.
Crack, Glen Ray. Battle of Hastings 1066 <http://battle1066.com/>. Online. June 27, 2001.
Crane, L. Ben, Edward Yeager and Randal L. Whitman. An Introduction to Linguistics. Boston: Little, Brown & Co., 1981.
Crystal, David. The Cambridge Encyclopedia of the English Language. Cambridge University Press, 1999.
D'Eugenio, Antonio. Major Problems of English Phonology. Foggia, Italy: Atlantica, 1982.
Encarta 97 Encyclopedia. Microsoft, 1997.
McArthur, Tom. The Oxford Companion to the English Language. Oxford, 1992.
Norton-Taylor, Duncan. The Celts. Time Inc, 1974.
Wallbank, T. Walter, Alastair M. Taylor and Nels M. Bailkey. Civilization Past and Present. Scott, Foresman & Co., 1962.

Língua.......


O QUE É LÍNGUA? 
Sob um aspecto técnico-analítico, línguas são sistemas de comunicação:
  • fundamentalmente orais, complementarmente gráficos;
  • compostos de símbolos com significados convencionalizados;
  • que ocorrem dentro de uma determinada comunidade ou cultura, estando a ela intrinsecamente ligados;
  • ao alcance de qualquer ser humano e assimilados intuitivamente por todos, de forma semelhante;
  • em constante evolução aleatória e incontrolável.
  • possuindo, diferentes línguas, entre si, características universais.
Quanto à sua essência, línguas são fenômenos inerentes ao ser humano e semelhantes a ele próprio: sistemáticos porém criativosdinâmicoscomplexosarbitrários, parcialmente irregulares, mostrando um acentuado grau de tolerância a variações e repletos de ambigüidades.
Quanto à sua origem, línguas são habilidades criadas por sociedades humanas, fruto da interação de seus membros.
Quanto à sua função, línguas podem ser definidas como sistemas de representação cognitiva do universo através dos quais as pessoas constroem suas relações. (Como uma freqüentadora de nosso site colocou, sem ter citado entretanto a fonte.) É um reflexo criativo influenciado pela cultura de seus falantes. Língua é também o principal instrumento de desenvolvimento cognitivo do ser humano. Como Vygotsky sustentou, existe uma profunda interdependência entre linguagem e pensamento, um fornecendo subsídios ao outro. Palavras que não representam uma idéia são como uma coisa morta, da mesma forma que uma idéia não incorporada em palavras não passa de uma sombra.
Língua e pensamento são um reflexo criativo. 
  
Language is a system of cognitive representation of the universe.
It is a creative reflection influenced by the culture of its speakers.

The limits of my language means the limits of my world.
(Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo.)
Ludwig Wittgenstein
O QUE É FLUÊNCIA EM LÍNGUAS?
Fluência oral é o aspecto mais importante da habilidade lingüística. Refere-se à continuidade de produção oral e intelectual da pessoa e reflete sua capacidade funcional quando interage em ambientes da língua e da cultura em questão. Representa um grau inverso ao número de interrupções, idéias não concluídas, falta de clareza e constrangimentos causados por diferenças culturais. Embora dependa de habilidades específicas como pronúncia, familiaridade com estruturas gramaticais e vocabulário, pode também ser influenciada pelo grau de interferência da língua materna e falta de familiaridade com a cultura, bem como por fatores psicológicos como inibição, perfeccionismo (excessiva preocupação com a forma em detrimento do conteúdo), preconceito lingüístico, etc. A fluência é difícil de ser medida e qualquer método de avaliação será inevitavelmente subjetivo em grande parte.

Memory and Motivation........


MEMÓRIA – a capacidade de reter e relembrar informações e experiências – é sem dúvida uma habilidade mental que influi no aprendizado de línguas. O grau de capacidade de memória de cada um pode depender de fatores biológicos e psicológicos, mas vai depender muito também de fatores externos. Pesquisas sobre a fixação e a retenção das lembranças permitem determinar que retemos bem aquelas experiências que nos concernem diretamente e nas quais tivemos participação direta. Ao contrário, esquecemo-nos com facilidade o que é neutro, mal estruturado, pouco significativo. Aquilo que alguns autores chamam de episodic memory é mais eficaz do que semantic memory.
Assim como a química é melhor aprendida em laboratório do que na sala de aula, assim também as formas (palavras, expressões) da língua estrangeira ficarão mais facilmente retidas na memória se aprendidas em situações reais de comunicação, em vez de aprendidas num ambiente descontextualizado de uma sala de aula.

MOTIVAÇÃO: A motivação é uma força interior propulsora, de importância decisiva. Assim como aprendizado em geral, o ato de se aprender línguas é ativo e não passivo. Não se trata de se submeter a um tratamento, mas sim de construir uma habilidade. Não é o professor que ensina nem o método que funciona; é o aluno que aprende. Por isso, a motivação do aprendiz no aprendizado de línguas é um elemento chave.
Motivação está ligada ao desejo de se satisfazer necessidades. O ser humano é um animal social por natureza e, como tal, tem uma necessidade absoluta de se relacionar com os outros de seu ambiente. Essa tendência integrativa da pessoa é o principal fator interno ativador da motivação para muitos de seus atos. Por exemplo, se estivermos em um ambiente caracterizado pela presença de uma língua estrangeira, naturalmente teremos uma forte e imediata motivação para assimilarmos essa ferramenta que nos permite interagir no ambiente, dele participar e nele atuar. Aprender uma língua fora do ambiente de sua cultura seria como aprender a nadar fora d'água.
Desmotivação, por outro lado, é a ausência de desafio e de motivo espontâneo, freqüentemente agravada pela frustração de não se ter alcançado proficiência através do estudo formal ou pelo insucesso em sistemas de avaliação (exames, notas, etc.). Experiências anteriores de resultados negativos, podem desencorajar o aluno de uma nova tentativa. Também aquele que não se identifica com a cultura estrangeira, - ou que às vezes até a despreza, - normalmente por falta de informação a respeito da mesma, estará desmotivado a aprender sua língua. Este é um problema freqüentemente observado em salas de aula que enfatizam language learning em vez de language acquisition.

Programas de ensino de línguas serão mais eficazes se oferecerem ambientes autênticos que estimulem a motivação e serão menos eficazes se predeterminarem o mesmo ritmo para todos. Devem levar em consideração diferenças individuais, permitindo que cada um construa seu desenvolvimento de acordo com seu talento, motivação e disponibilidade. Ou seja, devem saber explorar o talento dos mais rápidos, bem como respeitar o ritmo de assimilação daqueles que precisam de mais tempo.

sábado, 3 de novembro de 2012

PRONOUNCE!!!


Como pronunciar o passado regular do inglês, parte 1 de 3

Você já reparou na pronúncia de palavras como likedwashed e talked em filmes ou séries americanas? Esses são os passados de gostar, lavar e falar. Talvez você tenha notado que quando um americano diz liked, ele não pronuncia o E – ao menos, não da maneira como nós, falantes de português, pronunciamos o E.
Na nossa língua, todas as vogais são sempre bem pronunciadas e não tem essa do E ser ignorado: PAPEL, PAREDE, MESMO, etc. Quando aprendemos o passado e chega a hora de falar, geralmente o primeiro impulso é dizer láikediuóshedi e tókedi (é, aqui eu exagerei na pronúncia do D final também. Veja a dica cat X catch: a pronúncia do D no fim da palavra segue o estilo do T no fim da palavra, como é mostrado lá).
Pois hoje a dica é sobre a pronúncia do passado de verbos regulares – aqueles que terminam em -D ou -ED: walked, needed, wanted, loved, etc. Serão 3 partes com várias atividades e exemplos com áudio:
  • Na parte 1 (a de hoje) começo com alguns exemplos;
  • Na parte 2, mais exemplos e atividades;
  • Na parte 3, exemplos de verbos como decide, onde o -E- na forma passada não “desaparece” como nos anteriores.
Para começar, pense em como você pronunciaria WASH no passado. Qual das duas alternativas abaixo foi o que você pensou?
alternativa 1
 alternativa 2
Se o que você diria é a alternativa 1, esta lição – e as duas seguintes – são especialmente para você.
Ouça novamente a alternativa 2 (a correta) e perceba como o E em washed não é pronunciado do jeito que faríamos se essa palavra fosse do português.
Ouça mais alguns exemplos:
played, lived, used, listened, stopped, missed, worked

Mas e aquele negócio de /t/, /d/, etc.?

Sabe do que eu estou falando? A maioria dos livros de inglês, quando fala de pronúncia do passado regular, explica que a pronúncia de
  1. played, lived e used, por exemplo, termina com o som /d/
  2. verbos como worked, missed e laughed terminam com o som /t/
Não vou entrar nos detalhes da regra (se quiser saber mais sobre ela, clique aqui) e vou ser honesta com você: na prática, é muito mais importante você focar em não dizer lívEdi e sim lívd, em não dizer uôrkEdi e sim wôrkd (que acaba saindo wôrkt mesmo, e fica de acordo com a regrinha).
Se você conseguir pegar a dica de hoje e, com a prática, incorporá-la na sua fala, acredite: sua pronúncia vai estar BEM legal – e quando você disser workedmissed e laughed o sonzinho lá do fim naturalmente vai se parecer mais com /t/ do que /d/.
Obs.: Tem também a regra “wanted, interested e needed terminam com o som /Id/”. Exemplos e atividades desta ficam para a parte 3 desta série.

Pratique

As sentenças abaixo contém verbos regulares no passado onde o E não é pronunciado. Depois de ouvir os exemplos no início deste artigo, tente você! Diga as sentenças em voz alta, e então ouça para conferir.
  1. We walked for two miles Caminhamos duas milhas
  2. She laughed at my jokes Ela riu das minhas piadas
  3. Tina missed the train A Tina perdeu o trem
  4. David listened to the radio all morning O David ouviu rádio a manhã toda
  5. They played soccer Eles jogaram futebol
  6. He fixed my computer Ele consertou o meu computador
  7. Mary worked on Sunday A Mary trabalhou no domingo
Respostas
Aqui vai o áudio para cada sentença, além da pronúncia aproximada dos verbos “em português”:
1. uókt
2. léft
3. missd
4. líssend
5. plêid
6. fícst
7. uôrkt

PRONOUNCE!!!!!


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Qual a diferença entre leave e live? Porque quando eu digo 8 em inglês, as pessoas entendem 80? Venha conhecer essas e outras dicas.

Pronúncia inglesa: a gente diz post e lost do mesmo jeito?

É batata: começo a conversar com alguém que me diz que aprendeu inglês lendo (geralmente a pessoa é da área de tecnologia, e teve que se virar pra conseguir ler documentação em inglês) e não demora muito pra pessoa soltar uma palavra pronunciada errada. É claro: se você já não estiver acostumado com os sons do inglês antes de ler em inglês, vai involuntariamente aportuguesar as palavras do inglês na sua cabeça enquanto as lê. Muitas pessoas acabam criando, assim, vários vícios de pronúncia. Não deixe de fazer do listening parte integrante da sua rotina de aprendizado!
Veja LOST e POST, por exemplo. As duas são iguaizinhas na escrita depois da primeira letra. Como em português as letras, sílabas e palavras tem na maior parte do tempo o mesmo som em qualquer situação, nossa tendência é considerar o mesmo para o inglês.
Quem se acostumou a ouvir LOST por causa da série americana talvez pronuncie POST (póst) sem medo de errar (mas erra). Letras, combinações de letras e sílabas em inglês não são sempre pronunciadas da mesma maneira, e este é o caso da terminação -OST.  POST é pronunciado mais ou menos assim: pôust ( o som de “u” ali é bem curto), assim como MOST, GHOST e HOST. Há também muitas palavras com a terminação OAST que rimam com estas: coast, toast, roast, boast, etc.
Por isso, cuidado se seu objetivo for um dia chegar a falar inglês. Não recomendo tentar aprender só lendo! Mas como aprender essas palavrinhas, por exemplo? Quem já acompanha o blog faz tempo sabe que eu recomendo a prática de listening compreensível. Aqui no caso da nossa dica, ouça os vários exemplos e comece a reparar nessas palavrinhas quando ouvir podcasts, nos programas de TV que você assiste, etc.
O áudio abaixo tem todos os exemplos que se seguem. Recomendo que você ouça à medida que lê os exemplos para que vá associando a escrita aos sons.
Essas são as palavras que vou usar para o som “ÓST”:
LOST, COST, FROST
(1) Believe it or not, we got lost in New York city. Everyone says it’s an easy city to get around but we didn’t think so. We got lost.
frost(2) The cost of living in New York city is really high. It is a really fun place to visit but I was shocked at how expensive everything is. Housing costsa fortune. Taking the subway isn’t expensive but if you need to use public transportation daily, the cost could really add up quickly.
(3) According to a definition I found through Google, frost is a deposit of small white ice crystals formed on a surface when the temperature falls below the freezing point. Frost is also a verb and it means to cover (something) with with small ice crystals or with something that looks like small ice crystals.
(4) Some products cost a lot of money but they are worth the money because of their quality and because they last a long time. Other products cost a lot of money and are, well, just a waste of that money.
(5) People who drive in the city of Sao Paulo should always carry a street guide or have GPS in their cars. It is really easy to get lost  in Sao Paulo. In fact, cab drivers get lost rather frequently when you ask them to take you to an address that is not that well-known.

E as palavras que vou usar para o som “ÔUST”:
POST, MOST, GHOST, HOST
I do not care for ghost stories.(6)  I post on Inglês Online about four times a week. Most of my postsare about how to use idiomatic expressions. Some posts are podcasts, and some are quizzes.
(7) I’m not really a fan of ghost stories but most of my friends are. Sometimes they wanna go see a ghost story in the theater and, depending on the movie, I’ll go with them. I’m not sure why, but I’m not a fan of most ghost stories.
(8) Most exchange students stay with a host family in the country they’re visiting. Host families usually get paid to host students. Sometimes the student and the host family won’t click. In such cases it is possible for the student to be placed with a different host family.
Quais são seus exemplos?

Como pronunciar o passado regular do inglês, parte 3 de 3

Você já viu várias atividades para praticar o passado de verbos
regulares nas partes 1 e 2 desta série (acesse a parte 1 e a parte 2). Hoje, vem o último grupo de
verbos – aqueles que, na forma do passado, tem o -E- (do final -ED) mais bem pronunciado, ou pronunciado de maneira mais longa.
Aqui vão alguns exemplos destes verbos. Repare que eles terminam em T/TE ou D/DE – isso não é “regrinha” para você decorar, mas não deixa de ser interessante notar.
repeat, invite, want, hate, correct, compete, visit, wait, protect, suggest
decide, need, end

Ouça a pronúncia de alguns deles, e perceba como o E “aparece” na pronúncia, ao contrário do que acontecia nos exemplos das outras lições:
He invited me to the party.
We wanted ice cream.
They waited for two hours.
She needed some help.
They ended the relationship.
Agora ouça os seguintes exemplos, que contém estes mesmos verbos no passado (em negrito), junto com verbos no passado onde o E não “aparece” na pronúncia (em itálico):
He invited me to the party. I liked him.
We wanted ice cream, so we walked to the ice cream parlor.
They waited for two hours, and then the doctor talked to them.
Deu para ouvir a diferença?

Pratique

(A) Diga as sentenças em voz alta, e compare com o áudio:
We visited our family in Rome.
They needed a new car.
This coat protected me from the cold many times.
My boss suggested a new project for the team.
Louise decided to take a French course.

(B) Mesma coisa: diga as sentenças em voz alta, e compare com o áudio.
We wanted many people to come, so we invited all our friends.
Lisa suggested a restaurant but we hated it.
We waited all afternoon, but we finally visited the museum.
They decided that they needed a break, so they ended the relationship.
Por hoje é isso. E então, como está a sua pronúncia do passado regular? Comece a reparar no que as pessoas falam em filmes e séries americanos. Repare como os verbos são ditos no passado nos áudios que você escuta. E conte aí embaixo como foi…

Como pronunciar o passado regular do inglês, parte 2 de 3

Você está pronto(a) para continuar praticando a pronúncia de verbos regulares no passado? Hoje o dia é de atividades – na primeira lição, o exercício era apenas ler em voz alta, e depois ouvir o áudio. Hoje, você vai ter que fazer mais e passar sentenças para o passado. E se você estiver no nível básico, apenas começando a aprender o passado, ótimo! Considere-se uma pessoa de sorte: quanto mais cedo você prestar atenção à pronúncia do -ED, mais fácil fica você realmente incorporar isso ao seu inglês falado.

Warm-up (aquecimento)

Recordando: ouça a diferença entre a pronúncia correta e o que às vezes nós, brasileiros, falamos.
 errada
 correta
Algumas sentenças usando outros verbos.
We washed our hands.
I joined Twitter a month ago.

Agora, é com você

Todos os exercícios abaixo usam verbos regulares no passado, em que o E não é pronunciado. 
(A) As sentenças abaixo descrevem hábitos de algumas pessoas. Use a palavra entre parênteses para dizer o que a pessoa fez em algum momento do passado, como no exemplo. Atenção – as sentenças mudam um pouco.
Exemplo: Rose brushes her teeth in the morning. (this morning)
 This morning, Rose brushed her teeth.
  1. I usually stop by the shop on my way to school. (apenas passe para o passado)
  2. My cousin sometimes cleans the kitchen. (last week)
  3. Julie works hard. (last year)
  4. Kate always arrives on time. (yesterday)
  5. They listen to the radio every day. (last night)
Respostas e áudio
I stopped by the shop on my way to school.
Last week, my cousin cleaned the kitchen.
Last year, Julie worked hard.
Yesterday, Kate arrived on time.
Last night, they listened to the radio.

(B) Aqui vai um exercício inteiro dedicado a ANSWERED, o passado de answer – este merece a exclusividade. Ouça a pronúncia:
 answered [ÊN-sãrd]
Siga o exemplo, transformando as negativas em positivas – e dizendo em voz alta, é claro! Depois, confira com o áudio.
She didn’t answer the door.
 She answered the door.
  1. Lisa didn’t answer the phone.
  2. Mike didn’t answer our question.
  3. They didn’t answer the ad on the newspaper.
  4. I didn’t answer your call.
  5. He didn’t answer when we knocked.
Respostas e áudio
 Lisa answered the phone.
Mike answered our question.
They answered the ad on the newspaper.
I answered your call.
He answered when we knocked.

(C) Forme sentenças no passado usando as palavras abaixo, como no exemplo, e diga em voz alta. Depois, ouça o áudio para conferir.
we / learn / English / and / they / learn / French
We learned English and they learned French.
  1. Beth / love / her / car
  2. Tim and Sally / lock / the door
  3. we / talk / about you
  4. Jane / laugh / but / Sam / cry
  5. Colin / play / soccer / and / his brother / play / hockey
Respostas e áudio
Beth loved her car.
Tim and Sally locked the door.
We talked about you. (atenção à primeira parte da palavra, “tal” – perceba que o som é “tó” e não “tau” como diríamos em português)
Jane laughed but Sam cried.
Colin played soccer and his brother played hockey.